Link da entrevista As Deusas Interiores
Simone Arrojo na Rádio Mundial e Mônica Clemente (Manika) |
Existem
muitos arquétipos femininos que povoam as telas dos cinemas com seus dramas. Eles
também estão encarnados naquelas atrizes fabulosas e, com certeza, na gente!
Quem
não via a sedutora Afrodite e a "frágil" Perséfone em Marilyn Monroe?
Como não se encantar pelo nascimento da super profissional Athena no filme Erin
Brockovich? Ou não querer lutar, ser livre e ter o corpo de Ártemis em Mulher
Maravilha?
Como
as deusas, os filmes e as atrizes carregam algo cintilante do nosso próprio
psiquismo projetado no estrelato. São aspectos que precisamos integrar e dar
uma assinatura pessoal. São os arquétipos, modelos carregados de histórias
milenares com toda a força dos seus afetos, que nos alcançam pelo sangue
ancestral das histórias da nossa família.
Muitos
deles, nós integramos ao longo de nossa vida, individuando seus potenciais. Outros
nos tomam a seu serviço, como os roteiros familiares inconscientes.
Estes
arquétipos também são aceitos ou rejeitados ao longo das eras por conta dos
valores daquele tempo, colocando algumas deusas ou algumas de suas
características de escanteio ou sob os holofotes do que é certo e aceitável.
Ser mãe, vítima e poderosa, atualmente, é enaltecido. Ser livre sexualmente, ou
solteira ou ter salários equiparados com o salário dos homens, não!
Nesta
conversa que tive com a querida Simone Arrojo, falamos sobre a luz e a sombra
de 6 arquétipos femininos que sustentam as potencialidades da
mulher. E há muitos outros! Quantas deusas aceitamos e integramos e
quantas delas rejeitamos e ainda faltam integrar?
Basta
a gente se perguntar: e se uma mãe tivesse mais afinidade com a Afrodite, uma
deusa avessa à maternidade e de sexualidade integrada, seria justo julgá-la por
isso?
E se uma esposa tivesse uma Deméter muito forte, tornando o seu marido um
filho? Como não cair sobre os encantos da regressão para não se tornar o bebê
dela?
E se você quer casar, mas odeia tudo o que se refere à deusa Hera, como
poderá aguentar os desafios de uma relação com um homem tão poderoso quanto
você?
E se você não quer casar, mas ser livre como Ártemis embarcando em
aventuras, como enfrentará a opinião dos outros?
E se você colocar seus potenciais no mundo do trabalho,
como Athena, achando que não pode construir uma família por conta disso, o que acontecerá?
Ou você ainda está sobre o domínio da sua mãe ou do seu marido dominador, como a
Deusa Perséfone?
Quando
você parar de ser vítima de personalidades dominadoras e se emancipar? (Pérsefone, a deusa do submundo, se tornou a Rainha do mundo que habita)
É
sobre esses temas fascinantes, de ser inteira sem se julgar que eu e Simone falamos.
E você pode encontrar mais material sobre mitologia no meu site http://www.constelacoesmitologicas.com.br/
Se quiser ler um conto sobre um desafio da mulher Ártemis, clique aqui.
Perfeito!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirOba! Primeiro comentário aqui no blog! Muito obrigada! Que bom que gostou do texto.
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