Alguns triângulos amorosos, no início dos filmes românticos, passam desapercebidos como as antigas namoradas do papai ou da mamãe.
No aconchego de “You’ve Got Mail“, filme de Nora Ephron, o Joe Fox e a Katlyn Kelly estão, cada um deles, namorando firmemente quando se conhecem pela internet.
Em “Casa Comigo”, a mocinha tem um noivo até se apaixonar pelo irlandês ranzinza bonitão.
A trama de “Something Borrowed” é um triângulo entre melhores amigas, porque uma delas gosta de se fazer de vítima da outra.
Já em “Alguém tem que ceder”, de Nancy Meyers, a mãe se apaixona pelo namorado da filha, ao contrário da “Primeira Noite de um Homem”.
O que há em comum na maioria destes filmes é que o amante descartado e caracterizado como ridículo.
E que o amor da parceria desfeita é desconsiderado.
Isto dá a impressão de que o parceiro antigo não tem valor e não houve conexão, como se aquele amor se submetesse às novas aspirações românticas.
Hellinger observou que na vida real um amor anterior não respeitado é representado, inconscientemen
Se a mãe não honrou um parceiro anterior, seu filho vai representá-lo desafiando o pai.
Do outro lado, se o pai ainda deve algum reconhecimento à parceira anterior, a filha e a mãe competem entre si, projetando uma na outra, sem perceber, a mulher desconsiderada.
Só se vangloria sobre o amante largado aquele que quer perder alguém também.
A solução é o novo casal, ou filhos dele, olhar com respeito para o antigo casal e reconhecer que lá houve uma conexão verdadeira.
E deixar lá aquele amor, sem se meter no que houve. Porque não há um novo amor nas novas relações.
Ele é o mesmo, com a gente melhorada por conta de quem nos acompanhou em algum momento.
Mônica Clemente (Manika)
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