Muitas vezes, quando queremos fazer
uma grande mudança em nossa vida, tateamos o chão, para ver se tem um caminho
que nos leve à nova direção.
Quando não o encontramos, ficamos
onde estamos e começamos a construir esse novo caminho, como quem cria pontes entre
duas montanhas separadas por um abismo. Por exemplo, uma pessoa quer
mudar seu trabalho. Primeiro ela estuda e se prepara para a nova profissão,
antes de largar a antiga ocupação.
Às vezes, no entanto, é impossível
construir a nova trilha para a mudança que queremos, porque não sabemos como.
Ou porque a sociedade não permite.
Ou não temos recursos emocionais ou financeiros para tal empreitada.
Em todos estes casos, podemos
buscar ajuda. Em uma Constelação Familiar, por exemplo, vislumbramos um possível
caminho e damos um pequeno passo em sua direção.
Ainda assim, teremos que construir
a nova estrada. Mas se o impedimento for brutal e não há ajuda, começamos a
pensar em nos libertar para cima, porque não há chão.
Recentemente, por conta da pandemia,
muitas mulheres, em um determinado país, sobrecarregadas por estarem cuidando
da sua família e da família do esposo, escolheram a “liberdade” sem chão.
Que é se soltar do corpo físico,
porque o seu entorno não lhes dava nem condições de dizerem “não” para a
sobrecarga desumana que estavam vivendo.
É sobre isso que o Filme “Thelma e
Louise” , de 1991, já falava. Precisamos, além de dar as mãos,
construir pontes para fazermos as mudanças que nos levarão para uma vida mais
feliz e livre.
Mônica Clemente (Manika)
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Thelma & Louise 1991
Roteiro: Callie Khouri (Vencedora do Oscar e Globo de
ouro pelo seu roteiro, considerado um dos melhores roteiros de cinema até hoje).
Direção:
Ridley Scott
Elenco: Susan Sarandon; Geena Davis; Harvey Keitel,
Brad Pitt
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